terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Não te apaixones 😉

Não te apaixones por uma mulher que lê,
por uma mulher que tem sentimentos,
por uma mulher que escreve...
Não te apaixones por uma mulher culta,
maga, delirante, louca.
Não te apaixones por uma mulher que pensa,
que sabe o que sabe e também sabe voar;
uma mulher que confia em si mesma.
Não te apaixones por uma mulher que ri ou chora,
que sabe transformar a carne em espírito;
e muito menos te apaixones por uma mulher
que ama poesia (estas são as mais perigosas),
ou que fica meia hora contemplando uma pintura
e não é capaz de viver sem música.
Não te apaixones por uma mulher
que está interessada em política,
que é rebelde
e sente um enorme horror pelas injustiças.
Não te apaixones por uma mulher
que não gosta de assistir televisão.
Nem de uma mulher que é bonita, mas,
que não se importa com as características
de seu rosto e de seu corpo.
Não te apaixones por uma mulher intensa,
brincalhona, lúcida e irreverente.
Não queiras te apaixonar por uma mulher assim.
Porque quando te apaixonares por uma mulher como esta,
se ela vai ficar contigo ou não,
se ela te ama ou não,
de uma mulher assim,
jamais conseguirás ficar livre...


(Martha Rivera-Garrid)

terça-feira, 19 de dezembro de 2017


"Quando olhamos demais para nós mesmos, 
não vemos Jesus, 
mesmo que Ele esteja ao nosso lado."

(Pe. Léo- Buscai as coisas do alto)

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Pra hoje!

"Que nunca te falte:
A estrada que te leva e a força que te levanta;
O amor que te humaniza e a razão que te equilibra."

(Cláudia Dornelles)

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Eu sou

 
Eu sou o meu verbo no Imperativo.
Sou os amores que tive, as cidades que visitei.
Eu sou as minhas desistências.
Sou composta pelas minhas desesperanças, pelas insistências, pelas pedras do caminho.
Eu sou minhas noites de insônia, minhas madrugadas pensantes, minhas xícaras de café transbordando.
Sou meus mortos, meus vivos que convivem comigo, minhas memórias e minhas amnésias adquiridas.
Sou os amigos que mantenho, os fracassos que vivi e as vitórias que me vestem.
Sou meu texto mal-acabado, meu cabelo desalinhado, minha saia mais rodada.
Sou também meus afetos mais sentidos e meus desafetos mais remotos.
Sou minhas rotas de fuga e meus mapas do caminho.
Sou meu esquadro, minha régua e meu compasso, mas sou também minha bússola quebrada.
Sou minhas reflexões, inclinações e decepções.
Sou gerúndio, sou predicado, sou sujeito.
Eu sou meu sujeito menos oculto, o mais desbravado, aquele que principia no texto.
Eu sou uma estranha conhecida.
Sou a vastidão do querer-se bem e do cuidado compartilhado.
Eu sou aquela a quem se vê em plena construção. Sempre.
 
(Cláudia Dornelles)


sábado, 2 de dezembro de 2017

Querido dezembro:

Que a luz que trazes dentro nos ensine a acreditar que a força que temos no peito é muito mais forte do que todos os medos.

Que a magia que trazes dentro nos ensine a confiar no tempo certo de tudo, nas voltas certas da vida, no lado bonito que todos temos: acreditar-em-finais-felizes.

Que os abraços que trazes dentro nos ensinem a sorrir apesar de todas as coisas que pesam. e que o espírito que só tu trazes ao mundo nos ensine a dizer sempre a nós mesmos: o que vier e o que for será sempre para melhor.

(Sofia Castro)