quarta-feira, 22 de setembro de 2010

As Batalhas

À noite, me pego pensando nas batalhas... algumas já travadas, ganhas e consoladoras, outras sufocantes, imagem de uma guerra sem aparato suficiente.
Muitas lutas, muitas: a luta contra ideologias, contra a dor, luta travada contra mim mesma, tantas, tantas!!
Lutas e jornadas. Mal a noite acaba, e já vem outra. Luta. Sempre. Hoje. Amanhã.
Qual será então o futuro da imagem pequena, vestida com peças machucadas, com ferimentos pelo corpo... e a alma? Tão cansada... Busca refúgio a cada dia do Pai celestial que a ouve e a segura firme, embora vez ou outra cambaleante, mantém-se sustentada. Imagens horríveis me passam à cabeça. Cenas de luta passadas. São as imagens das guerras que de vez em quando surgem e, nos sobressaltos, me acompanham.
Volvo meu olhar sob o futuro, o que será?
Esta guerra presente há de passar... mas outras virão. Espero eu que mais fracas e menos injustas. Outras, ah! Tem umas que faço questão de lutar, fazem parte do que penso, do que acredito. Mas de todas, de todas elas, a mais doída é aquela travada por inimigos alheios ao meu conhecimento, inimigos que se fizeram presentes, esta sim, é implacável.
O inimigo que te conhece, recebe o que você acrescenta de melhor e espera o momento implacável para fincar a espada. Esse sim é um inimigo frio, e o pior, é aquele que você não está preparado, porque não imagina ser vítima de tão cruel ataque.
No entanto, se você passa por um momento assim, acalme-se, você sobrevive, acredite! Sobrevive e trava lutas futuras, porém nunca mais é a mesma pessoa, pois o pedaço onde antes se plantavam flores fora minado e fica seco. Daí, a terra rachada da seca dói ainda mais, e não deixa você esquecer que o solo antes seguro, agora é rachado e sem vida...

Nenhum comentário:

Postar um comentário